Quando seu pai separou-se de sua mãe, ela só tinha 12 anos. Menina do subúrbio do RJ, viu sua vida "apertar" de uma hora para outra. Tinha sonhos de ser uma advogada, mas naquela época, as meninas de bem sempre sonhavam em ser normalistas. Sua irmã 2 anos mais velha, já estava estudando no Colégio Carmela Dutra e assim, foi natural que ela seguisse este caminho, pois conseguiriam mais rápido, sair da condição financeira ruim que se encontravam.
Nestes tempos as professoras eram respeitadas, ganhavam bem e conseguiam exercer sua profissão com muita dignidade. Sem falar que as normalistas eram as "moças" escolhidas pelos cadetes e militares para se casarem.
Com 18 anos ela já estava formada e me lembro que era a moça mais linda que eu já tinha visto. Sempre com cheirinho de flor e com roupas e jóias que me encantavam. Para ganhar ainda mais, ela alfabetizava em casa e eu que sempre a rondava, ficava por perto vendo suas aulas e nas horas em que ela dava uma bobeira, eu brincava com suas anáguas e jóias, sentindo-me maravilhosa.
Aracy sempre ria e me dava uns cascudos quando eu exagerava e fazia algum estrago em suas roupas. Assim foi até eu ter uns 5 anos e em uma aula particular, descobriu que eu já estava lendo, quando respondi o que perguntava a seus alunos.
Ela fez uma festa tão grande que me senti importante e o máximo! Daí em diante, me levou para frequentar como ouvinte, a escola em que ela lecionava.
Passei 6 anos estudando perto dela, ora como aluna, ou somente sendo a queridinha da tia da escola.
Quando passei para o CPII a festa foi completa! E para mim foi uma grande insegurança, pois fiquei longe da minha primeira professora. Competente, durona, dedicada e linda mulher que também soube romper com tantos tabus da época, quando namorava demais, trabalhava demais, ria demais e não casou com militar. E como não pode ser advogada, casou-se com um.
Minha linda prima Aracy Maria.
Nestes tempos as professoras eram respeitadas, ganhavam bem e conseguiam exercer sua profissão com muita dignidade. Sem falar que as normalistas eram as "moças" escolhidas pelos cadetes e militares para se casarem.
Com 18 anos ela já estava formada e me lembro que era a moça mais linda que eu já tinha visto. Sempre com cheirinho de flor e com roupas e jóias que me encantavam. Para ganhar ainda mais, ela alfabetizava em casa e eu que sempre a rondava, ficava por perto vendo suas aulas e nas horas em que ela dava uma bobeira, eu brincava com suas anáguas e jóias, sentindo-me maravilhosa.
Aracy sempre ria e me dava uns cascudos quando eu exagerava e fazia algum estrago em suas roupas. Assim foi até eu ter uns 5 anos e em uma aula particular, descobriu que eu já estava lendo, quando respondi o que perguntava a seus alunos.
Ela fez uma festa tão grande que me senti importante e o máximo! Daí em diante, me levou para frequentar como ouvinte, a escola em que ela lecionava.
Passei 6 anos estudando perto dela, ora como aluna, ou somente sendo a queridinha da tia da escola.
Quando passei para o CPII a festa foi completa! E para mim foi uma grande insegurança, pois fiquei longe da minha primeira professora. Competente, durona, dedicada e linda mulher que também soube romper com tantos tabus da época, quando namorava demais, trabalhava demais, ria demais e não casou com militar. E como não pode ser advogada, casou-se com um.
Minha linda prima Aracy Maria.
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