domingo, 27 de dezembro de 2009

Nossa GM

Fiquei chateada com tanta mediocridade!
Já passa da meia-noite e ainda não digeri o acontecido. Costumo melhorar depois que empurro o dia obscuro para seu devido lugar de algo que já aconteceu, ou melhor, para seu tempo correto que é o passado.
Mas, hoje está difícil de virar ontem. Não entendo o motivo das pessoas humilharem outras pelo simples fato de dimensionarem mal seu objeto de rancor. Se o objeto pelo qual nutrem antipatia for “alguém” que por sua aparência transmite fragilidade, ou classe social “inferior”, certas pessoas nojentas ferem e causam um mal imenso.
Neste hoje que insiste em não virar ontem, um GM de Muriqui, resolveu vender seus serviços ao comércio, e partindo para o ataque de seu marketing miliciano, foi até a farmácia da praça onde um jovem morador esperava a saída de uma funcionária.
O GM (guarda de merda) entrou no estabelecimento e disse que se precisassem dele era só telefonar, pois tinha visto um drogado parado na porta e que ele resolveria o problema. Este G merda, é parceiro do outro G merda que está preso acusado de ser o executor do vereador.
O jovem é de boa índole, havia bebido um pouco mais da conta, e é mulato......
Como a funcionária replicou a difamação a seu primo, o infeliz G merda, mais ainda o caluniou.
Agora, se o jovem retrucasse e o assunto fosse mais adiante, talvez tivéssemos uma tragédia, pois sei do que esta gente que está pendurada nos cabides de emprego de nossa prefeitura é capaz de fazer.
Será que agiriam assim, se este jovem dissesse que seu tio é procurador da república?
Que o outro tio é da polícia federal? Que seu padrinho é Coronel?
Que loucura é esta, onde o direito do indivíduo só existe se andar com o currículo de sua árvore genealógica?
O quanto ainda teremos que nos aviltar para que pessoas não passem por esta humilhação instituída como prática legal?
É..... qualquer dia destes teremos o Dia de fúria local, e não sobrará pedra sobre pedra na versão tupiniquim do Velho Oeste que se transformou Mangaratiba

sábado, 26 de dezembro de 2009

Vento Negro


Vento Negro

Onde a terra começar
Vento Negro gente eu sou
Onde a terra terminar
Vento negro eu sou

Quem me ouve vai contar
Quero luta, guerra não
Erguer bandeira sem matar
Vento Negro é furacão

Tua vida o tempo
A trilha o sol
Um vento forte se erguerá
Arrastando o que houver no chão

Vento negro, campo afora
Vai correr
Quem vai embora tem que saber
É viração

Dos montes, vales que venci
No coração da mata virgem
Meu canto, eu sei, há de se ouvir
Em todo o meu país

Não creio em paz sem divisão
De tanto amor que eu espalhei
Em cada céu em cada chão
Minha alma lá deixei
Composição: José Alberto Fogaça

Hoje escutei tanto esta música que não saiu de minha cabeça. Tentei escrever alguma coisa e só vinha "Vento Negro".
Tentava escutar outra música e lá estava eu ouvindo "Vento Negro".
Pensei em saudades de Porto Alegre, do rio Guaíba e nada!
Como não descobri o motivo de tanta obsessão, resolvi exorcizá-la no blog.
É linda! Gostosa de ouvir e remete aos bons tempos de José Fogaça, atualmente prefeito de Porto Alegre, em seu segundo mandato.
O poeta me encanta e o político me engana.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Dom

Hoje fiquei pensando em como uma só pessoa pode mudar o rumo da vida de outras.

Quando comecei a pensar em sociedade, fiquei muito confusa com dois aspectos que aparentemente se contradiziam.

Por um lado, venho de uma família que não é religiosa e ao mesmo tempo é de uma fé impressionante. Sempre estamos buscando caminhos que nos religuem ao início.

Assim, com momentos infinitos de aridez espiritual e outros de extrema necessidade de buscar algum sentido na vida, fomos namorando diversos segmentos religiosos, porém sem nos compromissarmos com nenhuma religião.

Tenho um irmão que foi fervoroso católico e se diz hoje um alucinado ateu e outro que tinha medo de tudo que não pudesse explicar e agora é católico de carteirinha. Tenho também a irmã, a mais linda de todas que namorou o espiritismo e se encontrou na visão de seu interior rico e lindo. Agora tenho uma que vagou pelo protestantismo, catolicismo e na umbanda e atualmente tira seus demônios nos chamados “evangélicos” e nos terreiros. Já outra se fixou na fé mestiça de crer em algum santo do catolicismo e respeitar algumas teorias do espiritismo.

Sem falar em minha mãe que apesar de não freqüentar igreja, foi a mulher de mais fé que convivi. Já meu pai tinha uma verdadeira aversão a qualquer crença.

Desta forma, tive minhas influências familiares que me antenavam a uma ou outra religião, mas que não eram suficientes para uma entrega.

Paralelamente a isto, na adolescência, conheci o aspecto social do indivíduo. Apaixonei-me pelo comunismo e repudiava qualquer elo entre o humanismo e o espiritual. Meus gurus eram Luiz Carlos Prestes, Che Guevara, Fidel, Jorge Amado, Lysâneas Maciel e tantos outros.

E a vida seguia sem dó nem piedade da pobre menina que só queria entender estes mistérios da alma e como certeza só tinha que, sem alimentar a vida, mataria a energia do espírito.

E foi então que me presentearam com o livro “O deserto é fértil” de Dom Hélder Câmara.

Este livro me acalmou as angústias e com isto, abandonei meus gurus e passei a amar Dom.

Dom é até hoje minha maior influência religiosa e social. Posso dizer que é meu estimulante quando o deserto é árido demais para suportar.

Gosto do que leio e releio de Dom. Devoro seus escritos e sua biografia.

Algumas frases que amo e são sonoras, coloridas e inundadas de perfume suave:

“Diante do colar belo como um sonho admirei, sobretudo o fio que unia as pedras e se imolava anônimo para que todas fossem um.”

"Missão é partir, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu.

Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros.

É abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los.

E se, para descobri-los e encontrá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo."

"Todas as revoluções não são obrigatoriamente boas (...) mas a história mostra que algumas eram necessárias e produziram bons frutos".


Dom me faz a cabeça até hoje!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ser humano-águia

"Uma águia nunca voa só. Vive e voa sempre em pares. Importa aqui recordar a lição de um mestre do Espírito. O ser humano-águia é como um anjo que caiu de seu mundo angelical. Ao cair, perdeu uma das asas. Com uma asa só não pode mais voar. Para voar tem de abraçar-se a outro anjo que também caiu e perdeu uma asa. Em sua infelicidade, os anjos caídos mostram-se solidários. Percebem que podem ajudar-se mutuamente. Para isso, devem se abraçar e completar suas asas. E só assim, abraçados e juntos, com a asa de um e de outro, podem voar. Voar alto rumo ao infinito do desejo. Sem solidariedade, sem compaixão e sem sinergia, ninguém recupera as asas da águia ferida que carrega dentro de si. Um fraco mais um fraco não são dois fracos, mas um forte. Porque a união faz a força. Uma asa mais uma asa não são duas asas, mas uma águia inteira que pode voar, ganhar altura e recuperar sua integridade e sua libertação."

Leonardo Boff - 1997


Hoje me sinto um humano-águia com uma asa só, procurando outros humanos-águias de uma só asa, que queiram alçar vôo.
Vôo que nos leve ao calor da solidariedade, que desperte ou avive em nós o sentido da vida.
Muito mais do que ter um sucesso, preciso viver o anonimato da busca de ser parte da mudança em meu ambiente.
Quero asas diversas em tamanho e plumagem para voar em franca recuperação de nossa integridade. E estas asas estão tão perto uma das outras, e mesmo assim, continuamos a procurá-las.

Quem souber de algum anjo de uma só asa vagando por perto, me avise. Vou correndo abraçá-lo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ética? Moral? Cidadania...

" A ética deve fundar-se no bem comum, no respeito aos direitos do cidadão e na busca de uma vida digna para todos" (Ferreira Gullar)

A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais maisi restritos: uma instituição, um partido político...Há, portanto, muitas e diversas morais. Isso significa que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens.

Já a ética é uma reflexão crítica da moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltadas para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana capaz de julgar criticamente os apelos acríticos da moral vigente.

Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreesão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.


Assunto chato? Pode até ser que avaliar nossas atitudes e compromissos, seja de fato maçante, mas sem parar de vez em quando para pensar em moral, ética e cidadania, somos barco a deriva, que qualquer um acaba se considerando apto a conduzir.

Sendo assim, não poderia deixar de falar em administração pública, pois é ela que desenvolve as atividades estatais visando ao bem comum, de acordo com a lei.

Administração pública é o conjunto de órgãos, funções e agentes públicos com a finalidade de desenvolver as atividades do Estado, visando à consecução dos INTERESSES COLETIVOS. A administração pública deve expressar o compromisso do estado com o BEM-ESTAR da COLETIVIDADE.

Tais atividades devem ser realizadas em conformidade com aquilo que a lei estabelece e de acordo com os princípios constitucionais que regem a Administração Pública.
Esta deve obedecer aos seguintes princípios:
Legalidade - obediência à lei;
Impessoalidade - inexistência de preferências, privilégios ou diferenciações que não sejam previstos na lei;
Moralidade - princípios éticos de justiça e probidade;
Publicidade - visibilidade e transparência das ações públicas;
Eficiência - desempenho satisfatório das atividades a fim de alcançar os melhores resultados na prestação dos serviços públicos.

Não vou nem questionar a administração pública no âmbito federal, nem mesmo estadual.... vamos pensar na célula menor que é nosso município, tão pequeno e tão fácil de ser questionado...
Estamos participando? Estamos satisfeitos? Corresponde a nossa expectativa? Estão obedecendo aos princípios de nossa constituição, em seu art.37?

E como hoje estou chata demais, termino esta postagem com uma citação do Herbert de Souza - o Betinho, para que uma pessoa muito querida, que um dia destes me disse não conhecer por ser muito nova, possa ter uma idéia de quem muito agregou em nosso país.

"Eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciência da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação."

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Havaí é aqui!

Ontem me senti em outro país, ou melhor, fui a um arquipélago que não era de meu município.
Por volta das 22:00 hs resolvi passear e ultrapassei a barreira do tempo e num piscar de olhos, estava eu no Havaí.

Chegando lá, o som alto me fez perceber o que tinha acontecido, som acima do permitido em meu município, tocava músicas de funk e vez por outra algum reggae.

Jovens adolescentes ao chegarem ao paraíso, recebiam o colar de flores de plástico para que soubessem que estavam no maravilhoso clima de festa dos nativos.
Na porta os príncipes nativos e os agregados, recepcionavam a criançada que se sentia em conto de fadas tupiniquim, participando da encenação de poder.

A festa dos príncipes utilizou-se dos vassalos do Rei para que os jovens pudessem ter sua noite de glória. Seguranças e funcionários do reinado "gentilmente" trabalharam nesta noite tão importante, mas que não agradou a alguns pobres nativos que ousadamente reclamaram aos palacianos.

Por volta de 24:00 hs, as crianças que haviam entrado, foram retiradas do baile e só poderiam entrar com a presença de seus responsáveis. Enquanto isto, os príncipes na entrada do evento mostravam seu poder entre os jovens, e empavonados se exibiam como caricaturas do Rei.

A força da lei estava presente na porta com a presença de uma patrulha que após a entrada, se retirou e aqueles nativos que haviam se queixado do som, foram informados que tudo estava correto, conforme foi dito pelo superior da patrulha.
Os infelizes reclamantes foram orientados a se dirigir a outra ilha do arquipélago para apresentar queixa e fazer um BO..... segundo o vassalo que atendeu a ligação, seria a orientação do representante da lei.

Como resido em outro país, pensei que no Havaí as coisas são mais livres, visto que na festa, as pessoas podiam utilizar um pó branco para desentupir nariz, o som não afeta ao povoado no entorno e até mesmo alguns secretários do Rei comparecem a festa para coordenar melhor os pequenos entraves que a população pode causar aos pequenos príncipes.

Quando era 01:30hs, alguns insistentes menores, puderam entrar pois os jovens donos do Havaí, deram sua permissão.

Fiquei tonta com o que vi e peguei meu carro, acionei o acelerador para que voltasse para Mangaratiba na mesma velocidade que cheguei ao Havaí e assim, me sentiria aliviada de chegar onde a ordem, a ética e a decência são características do governo.

Que pena! Não consegui! Eu ainda estou no Havaí!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

É Dezembro

Ano novo???
Tudo é cíclico neste mundo, as mazelas humanas então são as que mais me chamam atenção pela capacidade de fazer retroagir em hábitos e conceitos as poucas evoluções sociais e morais do ser humano.
Neste final de ano vivemos o Natal, a passagem de Ano Novo e finalmente a posse dos eleitos em nosso município. Êpa! Lá vou eu falar em política, o que é o mesmo que falar de mazela. E em minha opinião é a maior mazela da humanidade, pois em nome do social, do humanitarismo e da igualdade, são cometidos os maiores crimes morais a que podemos submeter o ser humano que são a desesperança, o desencanto e o subjugar de um povo que assim perde toda capacidade de discernir e de raciocinar.
Vejamos, quando se aproxima o período eleitoral, vemos TODOS sem exceção levantar a bandeira da solidariedade, da justiça e da dignidade para seus concidadãos, seus eleitores. Prometem, choram, indignam-se e fazem do fio de esperança de cada um de seus eleitores o cordão que os levará aos cargos tão disputados. É chamado plano A.
Passado este período o que vemos? Os não eleitos passam ao plano B, ou seja, não se articulam em programas sociais, não se organizam em projetos que capacitem seu povo, para que dignificassem os votos recebidos sejam poucos ou muitos. Enfim, massacram com seu descaso a conduta do eleitor que a cada eleição torna-se mais alienado, imediatista e sem consciência cidadã. Dizem-se traídos, desencantados e todo “gás social” acaba em chama de palito de fósforo.
E os eleitos? Ah! Estes começam o plano C. O povo volta ao seu lugar de subvida e eles dão continuidade aos projetos de traições, de egocentrismos, e por aí afora.
Iniciam suas ações de vingança, em qualquer âmbito em que tenham poder para tal. Demitem, transferem, isolam comunidades que não corresponderam às expectativas, unem-se a desafetos antigos para esmagar novos desafetos.
Interesses pessoais estão acima dos interesses coletivos, em nome de uma falsa prerrogativa de que “política é assim mesmo”, são capazes de cometer as maiores arbitrariedades ao povo e a seus correligionários.
Podemos perceber o quanto são “doentes”, quando se dirigem ao povo e se utilizam de palavras que os colocam como salvadores e magnânimos.
Algumas palavras que foram ditas em discursos de posse mostram bem como agem estes “senhores”. Falam em “ajudar” o povo, e meus queridos eleitos o povo não deve ser ajudado, deve ter seus direitos assegurados. Falam que foram “massacrados” e novamente digo que o massacre quem sofre é o povo que não tem de seus representantes o compromisso de fazer valer sua dignidade, sua sobrevivência e sua esperança.
Tive algumas alegrias (sórdidas), o posicionamento de dois reeleitos vereadores que “chutaram o pau da barraca” e levantaram a bandeira do funcionalismo público.
A conquista da presidência da Câmara pela pseudo “oposição” também me alegrou e espero que a população ou ao menos algum grupo saiba se aproveitar deste racha esperado incentivando e cobrando posicionamentos desta natureza a nossos vereadores. Enfim, saibamos também nos aproveitar destas posições para conseguirmos algum proveito coletivo ao povo sofrido de nosso município.
Executivo, execute suas funções e se lembre que a palavra executar neste caso refere-se à função de fazer, cumprir, tocar. Diferente de “executar”, supliciar, matar......
Legislativo, legisle e fiscalize sim o executivo, mas não interfira nas ações socialmente corretas inerentes a função do mesmo.
Eleitores fiscalizem seus eleitos, participem dos conselhos municipais, mobilizem-se em associações de bairro, classes, compareçam as reuniões da Câmara, cobrem prestações de contas...... É dever, direito e obrigação de todos nós.



Mais um texto antigo que sofre alteração quando falo de um dos vereadores reeleitos que infelizmente foi assassinado.

O que aconteceu? Só Deus e os assassinos sabem.

O ano passou, os funcionários públicos continuam a amargar a dor de terem sidos ludibriados.

A Justiça cega, surda e muda continua em estado vegetativo, deixando que os vermes continuem a roer a carne da população.



E novidades? Tinha me esquecido..... temos agora o choque de ordem! Aprovado na íntegra por muitos e que levará nosso governante a parodiar o prefeito do Rio e chamar um especialista em segurança para ajudar nesta missão.

Assim por módicos R$ 10,00 de cada residência, teremos a segurança garantida.



No restante, tudo continua como 2005, 2006, 2007, 2008, 2009.... 2010

domingo, 29 de novembro de 2009

Roda Viva, Roda ainda muito Viva

Tem dias que a gente se sente,
Como quem partiu ou morreu,
A gente estancou de repente,
Ou foi o mundo então que cresceu.

A gente quer ter voz ativa,
No nosso destino mandar,
Mas eis que chega a roda viva,
E carrega o destino pra lá.

Roda mundo, roda-gigante,
Roda moinho, roda pião,
O tempo rodou num instante,
Nas voltas do meu coração.

A gente vai contra a corrente,
Até não poder resistir,
Na volta do barco é que sente,
O quanto deixou de cumprir,
...

Êta saudade de tempos que "apesar dos vocês", existiam ídolos de alguma causa.
Ídolos que muitas vezes tiveram seus feitos esvaziados ao longo da caminhada, mas que valeram para ensinar meninas, meninos, jovens e adultos a levantar os olhos e encarar a vida como um todo e não por partes dissociadas do conjunto.

Este tipo de letra em nossas músicas, peças de teatro e atitudes concretas, influenciaram muita meninada, foi o uso correto do talento natural do brasileiro em "burlar", era o jeitinho brasileiro necessário e útil que fazia piada com os imbecis censores e as travestidas leis de um governo que serviu e ainda deixou herança para os desprovidos de senso coletivo.

Fui menina que nem sabia o que estava acontecendo, mas que admirava irmãos e amigos que me permitiam ouvir conversas inflamadas contra os "burros" comandantes de nossas vidas.

Amei apaixonadamente todo rapaz que se despojara de roupas que transmitiriam sua classe social, admirei com a "santa inveja" toda moça que falava em minha escola, sobre assuntos, que nós as pequenas nem entendiam, mas soavam como doces contos de rebeldia.

É, em tempos de miséria cultural, nada como ouvir músicas que ainda são tão atuais e deixar que os pequenos que nos rodeiam, assimilem a mensagem por osmose.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nada de novo no front

Retrospectiva 2009, 2008, 2007.....


É verão!
Como me sinto bem no verão. A maioria das pessoas compartilha comigo este bem estar, principalmente nós dos trópicos. É momento de percebermos a natureza que Deus nos proporciona, a beleza deste município que é impar, e que apesar de nossos olhos já encontrarem dificuldades em descobrir nossa festa visual e entretenimento de qualidade, a impressão que se tem é que tudo é festa, e quando acordamos deste deslumbramento, verificamos que já chegou Fevereiro e nossos problemas parecem que saem debaixo da cama e insistem em puxar nossos pés.
Fevereiro é mês de IPTU, de volta às aulas, fim de férias.... e ufa!!!
Para os estudantes começam os preparativos para enfrentar os desafios de um novo ano escolar. Quem é responsável por aluno, é tempo de despesas extras e a expectativa de um ano proveitoso para seus filhos.
Então eu pensei, se todo sacrifício e preocupações valem a pena, por que nos lamentamos tanto? Simplesmente não vale a pena!
Lembro que no ano de 2008, o início do ano nas escolas foi caótico, não havia professores suficientes para dar início ao ano letivo e estávamos em ano eleitoral e os contratos foram a toque de votos, as turmas ficaram imensas durante o ano letivo e muitos contratados abandonaram as escolas, e assim o aproveitamento escolar foi abaixo da expectativa. Pensei, será que teremos este mesmo problema em 2009? Será que teremos o respeito que nossas crianças merecem? Sei não...
E o IPTU? Vai bem obrigada!
Enquanto fazemos sacrifícios para mantê-lo em dia, vemos que a situação em nosso município vai de mal a pior. Não consigo aceitar que as invasões continuem que as obras clandestinas não sejam fiscalizadas e que isto tudo ocorra em plena orla dos distritos, desvalorizando os outros imóveis, deixando de arrecadar para o município numerário que seria muito útil se bem aplicado.
Vejo obras que indicam catástrofe, construções agarradas a poste de energia elétrica, lajes acumulando água, entulho de obras por ruas e o pior, colocando em risco a segurança de transeuntes.
Li que as fiscalizações estão acontecendo, eu pessoalmente só vi a da Secretaria de Fazenda e um tanto quanto espalhafatosa demais, mas sei que não passa de “fogo amigo”, pois os próprios fiscalizados apregoam para todos os cantos que nada acontecerá, pois são amigos e eleitores de A ou B.
E as outras secretarias? A de saúde não se mobiliza para nada, em minha casa não chega nem agente de saúde no combate a dengue e não vejo vigilância sanitária em estabelecimentos comerciais. A Secretaria de Obras deve ser muito ocupada, pois como já mencionei as obras clandestinas pipocam em todos os distritos e nada é feito.
Será que temos Secretaria de meio ambiente? Em municípios como o nosso, com águas, mata Atlântica e praias, deveria ser de extrema importância e o que se vê em Mangaratiba é realmente estranho.
E assim, lá se irão mais quatro anos que viveremos de “Amor.”
Espero firmemente que surja uma liderança combativa que nos faça suportar com mais dignidade este novo período governamental.
Enquanto isto, vamos acessando o site da prefeitura (que nunca é atualizado) e vamos enchê-los de emails questionando, solicitando providências e exigindo que sejamos respondidos.
E o mesmo devemos fazer com nossos representantes da Câmara de Vereadores, afinal eles são nossa voz e nossos funcionários.


Escrevi este texto no início de 2009 e tudo continua quase na mesma, um pouco pior!
Sem lideranças combativas, sem interesse da população, mais problemas acontecendo, mais descaso e omissões.

Só depende de nós! Teremos eleições municipais em 2010? Pode ser, se a justiça for feita, e aí teremos a oportunidade de mostrar que aprendemos com a dor, pois o Amor a Mangaratiba, não passou por aqui.

domingo, 22 de novembro de 2009

Era 2010!

Quando percebi, já estava acontecendo!

Era um corre prá lá, corre prá cá, era gente gritando palavras que eu não entendia, e que me fizeram curiosa. Levantei correndo e de minha janela vi um colorido diferente, parecia carnaval. Vi gente arrancando dos olhos uma espécie de cola transparente que por muito tempo impediu-os de caminhar por si só. Mais adiante, tinha um grupo de crianças que brincava e olhava radiante aquela balbúrdia dos adultos e perguntavam se o tempo tinha virado, e os mais velhos tinham se transformado em pequenos.

Foi quando vi um bloco! Eram pessoas que conhecia, mas que estavam completamente diferentes. Alguns que há muito tempo não sorriam, escancaravam seus lábios em sorrisos de esperança e confiança. Outros oravam sinceramente a Deus pela Graça alcançada, e aqueles que se esconderam por tanto tempo, dançavam um samba rasgado. Ainda vi os que orgulhosamente se abraçavam comemorando a força da união.

Até os que morreram na batalha, resolveram aderir ao amanhecer inesperado e junto com os convalescentes do combate, dançaram pelas ruas e praias.

Ao fim do bloco, vi um cortejo fúnebre, que sem platéia entoava um cântico de agonia que ecoava em nossos ouvidos.

Já conseguia entender o que se passava e meu corpo respondeu com arrepios a certeza que se formava em minha alma. Olhei para o cortejo e vi também alguns conhecidos e como os que participavam do bloco, estavam diferentes. Uns rasgavam suas vestes, implorando a Deus o perdão por suas faltas, outros choravam pela miséria moral que estava exposta como feridas. E ao passarem pelas crianças, todos abaixavam a cabeça não sei se de vergonha ou de medo.

Curiosa, me aproximei da urna e vi que ali jazia um Laadrão!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Qual é o seu time?

Ontem alguém me falou que política é assunto que não deve ser discutido e que cada pessoa tem a sua opinião.
Escutei aquilo e educadamente não contestei por perceber que a pessoa estava acuada e sem argumentações.
Mais tarde, li em uma comunidade a mesma coisa e fiquei preocupada com o modismo desta asneira.
Política como time de futebol? Escola de Samba? Gosto por cores? Caraca!
Sei que devemos respeitar as argumentações de quem debatemos ou simplesmente conversamos, mas esta comparação é por demais infeliz.

A escolha partidária é baseada em nossos conceitos sociais. Se partirmos do princípio que TODOS possuem os mesmo direitos e deveres, se em nossos conceitos a justiça deveria ser igual para TODOS, se não nos satisfazemos com migalhas eleitoreiras e as identificamos porque temos interesses na sociedade em geral, se não esquecemos o passado político de nossos eleitos, se analisamos conscientemente e deixamos de lado as paixões que as vantagens pessoais nos acarretam, com toda certeza, jamais teríamos alguém aqui levantando a bandeira do PMDB, Sérgio Cabral e Aarão de Moura Brito. Poderia citar outros, mas a questão no momento é esta, o governo imundo, mentiroso, corrupto e manipulador que temos no Rio de Janeiro.

Contentação com obras de fachadas superfaturadas, mega eventos que renderão mais para os bolsos dos gestores do que para a sociedade, gastos em Marketing pessoal e aviltamento da educação como um todo, saúde que tem como carro chefe containeres com profissionais desestimulados, seria como torcer para o São Cristóvão e dizer que é o melhor time do futebol carioca.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Amigo

Hoje, um amigo me deixou intrigada.
Tenho percebido que as pessoas estão tão desgastadas em suas relações que desconfiam de tudo e de todos. Já não se deixam direcionar por sua melhor porção, já não são capazes de identificar o "eu" no "ele" ou no "tu".
Que pena! Gosto de desvendar mistérios, gosto de seguir minha intuição e de me deixar envolver.
Se não for para nos envolvermos com o que está nossa volta, qual razão existe para partilharmos nossas experiências? Se envolvimento for só para os iguais, quantos encantamentos deixaremos de sentir?
Ah, mas e o desencanto? E a constatação de que fomos por direção errada?
Isto também é gostoso e necessário. Do que me serve absorver só o que já me faz ser?
Preciso do outro, como preciso do eu.
Quero me transformar ou me concretizar com tudo que me influencie, para o êxtase da vida ou para a tormenta do engano.

sábado, 14 de novembro de 2009

Uma imagem vale mais ......

















Achei esta foto em uma comunidade que acompanho.
Todas as vezes que percorro os tópicos, dou uma olhada nesta foto e paro nela, olho por todos os ângulos, me deixo imaginar como eu calçaria estas "Havaianas".
Chego à conclusão que não calçaria! Simplesmente por não ter esta capacidade e decência.

As primeiras palavras que meus olhos me enviaram, foram: miséria, dignidade, criatividade, respeito e direitos.
Meus olhos sem fome viram primeiro a miséria, para depois perceberem a dignidade que não pode ser roubada.

Passados mais alguns segundos, os olhos mais iluminados, perceberam a criatividade que supera as adversidades. Só depois é que o respeito foi identificado neste ato, que obriga a percepção de que o direito de oportunidades e de cidadania não pode ser de tão poucos.

Amo este pés que pisam com força na sujeira de nossa omissão, de nossa permissividade que nos levam a banalizar o que não é normal, natural e devastador.
Amo estes pés que sustentam o meu desconhecido superior que maltrata meus olhos e me faz retornar ao sentido real da vida.
Amo este pés que fazem com que uma ligação direta seja feita do raciocínio a emoção.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Conversa fiada

Sigo tanto os blogs dos outros, que esqueço de escrever no meu. Leio todos os dias os blogs de diferentes temas e opiniões. Penso que na verdade sou aficionada no ser humano. Gosto do que dizem, quero entender o que pensam, tento vasculhar a alma de meus bloguistas. A melhor parte é desvendar como pensam ou vivem suas relações com a sociedade.
Sabe, às vezes a conversa "olho no olho" não é tão verdadeira como a que temos com nossos amigos virtuais. O contato visual, muitas vezes gera a barreira para que o interior se exponha. Esta barreira acontece em quem ouve e em quem se expõe, pois somos neste caso, pósconceituosos - amo inventar termos - e o pósconceito é pior do que preconceito.

Veja o preconceito, ele é fruto do não conhecimento, da ignorância mesmo e é baseado em nada. Se pedirmos uma argumentação para quem pratica o preconceito, seja ele de qualquer forma, teremos como resposta teorias embasadas em nada e irão nos atropelar com bobagens. Outros dirão: "Porque não!" "Porque não gosto!" "Sou assim!"

Agora o pósconceito é pior, pois é fundamentado em alguns padrões. Por exemplo, alguém que comete um crime e paga sua pena, alguém que faz uma escolha que para outros são errôneas, a aparência simples de uma pessoa, muitas vezes fazem com que as barreiras sejam levantadas entre pessoas.

E depois deste delírio todo, chego à conclusão que o meu pósconceito é o velho preconceito tentando ser justificado por alguém que tenta banir de sua vida todos os conceitos pré-estabelecidos e desta vida só quer que todos tenham o direito de viver, errar, acertar, amar e partilhar o aprendizado maior que não se busca só nas escolas. A vida foi feita para que possamos nos perpetuar no outro, nos sorrisos, nas lágrimas e nas ideias que impulsionam novos ideais, que jogarão os preconceitos dentro de uma caixa de chumbo que jamais será aberta.

Hoje estou delirando!

sábado, 31 de outubro de 2009

Sono da tarde

Como é horrível dormir na parte da tarde do dia! Sempre que isto acontece, tenho a impressão que meu humor e paciência continuaram dormindo e me deixaram acordar sem eles.

O dia parece perdido, os sons da vida parecem inapropriados para meu entendimento, não entendo como as pessoas conseguem rir, falar, correr e simplesmente pensar. Do prédio em que moro, surgem sons estranhos como gargalhadas, estrondos de passos que penso foram feitos pelo monstro do lago Ness. Meu pequeno cão se transforma em um alienado ET. As adoráveis crianças que tanto me fazem feliz, agora estão como pequenos seres tiranos que assustadoramente me obrigam a tarefas que meu corpo não quer obedecer.

Estranhamente olho pela janela e não reconheço o sentido disto tudo, fico grosseiramente impaciente com a vida. Passados alguns intermináveis momentos, vou me refazendo e com a ajuda de anjos que convivem comigo, vou retornando a meu estado normal. Recebo um cafezinho, um cigarrinho, um sorriso miúdo, uma piada sobre meu estado doentio, analisam minha genética e constatam a hereditariedade como causadora deste mal, e lá vou eu sendo tomada por mim mesma.

E assim, somente quando meu corpo comanda e não consigo desobedecer, é que dou uma cochilada fora da noite.

É que o dia foi feito para ser vivido, exatamente como o são. Cheios de sons, cheios de loucuras, completamente fora de lógica, com toda a intensidade da alma aprendiz.

sábado, 24 de outubro de 2009

Tristeza e palavras

Acompanho todos os dias as postagens de uma comunidade que faço parte e como sempre dou palpites, sinto indignação (repararam como esta palavra está tão viva?), revolta e todos os sentimentos cabíveis no ser humano.
Incrível como podemos ser atingidos em cheio por palavras, sejam elas bem escritas, ou não, carregadas de ideias e sentimentos.
E como sou viciada em preservar minha cidadania e arrogante o suficiente para dar crédito a meus conceitos, todos os dias lá vou eu e PIMBA! Passo o dia questionando o que leio, tentando aplicar em minha vida a absoluta certeza de que falta um empurrãozinho só, para que as pessoas tirem de dentro de si suas memórias genéticas que nos fazem únicos e maravilhosamente avessos a tudo que nos humilhe, que nos faça subjugados, que nos avilte na condição primitiva de libertos e de capazes.

Vivo em um município pequeno, cerca de 30.000 habitantes, localizado a uma distância muito pequena da capital do RJ. Somos povo sem uma identidade definida, ou melhor, com sua identidade adormecida, que vive do resto da identidade alheia que nos atiram na cabeça, nos rostos e nas mãos de tempos em tempos.

Temos vivido nossa cidadania como arremedo de outros lugares. Elegemos políticos que também são paródias do pior que existe no país. Fingimos que somos hospitaleiros, quando na realidade somos simples serviçais da agonizante desordem de conduta que reina no Brasil.

Não somos capazes de repudiar, não somos suficientemente firmes em preservar nossa liberdade, não sabemos como nos posicionar diante de tamanha estupidez que mata, fere e distorce a realidade.

Vejam, um povo que aderiu ao "Cristianismo simplista" (inventei o termo), não consegue perceber o massacre cultural que vivemos, não distingue a mentira derramada em forma de discursos apoteóticos e em lágrimas teatrais ou insanas.

Então penso: Como posso permitir que matem todos os dias, o que me faz ser única?
Como posso ser capaz de dizer que SOU, se vivo como ESTOU?

Aí, pratico a insurreição com a ferramenta que ainda tenho disponível... a PALAVRA!

Palavra dita, palavra escrita, palavra feita ação!

Sou rebelada e sei que muitos silenciosamente também o são, pois esqueci de citar a palavra muda e passiva que é transmitida pelo olhar e pelo gesto.

Vamos juntos contradizer a morte lenta do espírito que nos são oferecidas em doses homeopáticas.

Como em um diário que nos ajuda a preservar a história de vida, registrem sua forma de vivenciar sua cidadania, participando de debates, conhecendo o seu semelhante e suas convicções, mas sempre aberto a reaprender que mesmo sendo ÚNICOS, não somos UM!


http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=47668200

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sou fã de blogs

Gosto tanto de ler, que vivo a caça de tudo que juntando letras, formem palavras, que formarão frases, que me transmitirão ideias, que afinal, me transformarão ou não.
Devoro livros, jornais e revistas, mas ultimamente, minha paixão são os blogs.
Sigo alguns, outros acompanho eventualmente. Tenho meus preferidos e classifico-os em minha mente como bons, ótimos, dinâmicos, ruins e mortos.
Os blogs que sigo, nem sempre são os que me fazem refletir, nem sempre são os que me fazem rir, que me fazem questionar ações e omissões do ser humano.
Podem ser os que me causam reação de indignação aos comentários e ideias que querem vender, ou simplesmente por serem de uma tolice simplória por demais.

Meu preferido, é o blog de um amigo virtual que me faz pensar, me irrita em muitas ocasiões e que me possibilita, retrucar aquilo que não comungo.
Porém, o mais importante deste blog, o que acrescentou em minha vida, foi a grata satisfação de sentir a presença de meus conflitos em meu semelhante e também no meu desigual.

Por isto, quero partilhar a oportunidade que me foi atirada pelos deuses da leitura aos que por acaso, passarem por meu blog.

Lacerda, você é o cara!

www.muriqui-lacerda.blogspot.com
Peixe Azul Marinho Típico Caiçara

1 peixe de mais ou menos 1 kg (cavala, tainha, badejo, robalo) cortado em postas; 3 tomates; 1 cebola grande em rodelas; 2 colheres de sopa de óleo de soja ou azeite; 2 dentes de alho espremidos; 1 xícara de chá de coentro batido; 1 xícara de chá de salsinha batida; algumas folhas de alfavaca, 2 pimentas malaguetas esmagadas ou do reino e sal a gosto; 4 bananas d’água nanicas verdes e cortadas de comprido, ao meio. Pegue o peixe já limpo e cortado em postas. Adicione algumas gotas de limão, o alho espremido, sal e pimenta do reino. Deixe tomar gosto por 20 minutos. Numa panela de barro, deite o óleo e aqueça a panela. Coloque em camadas as postas de peixe, os temperos e os pedaços de banana. Coloque água suficiente para cobrir tudo, cozinhando porém, sem deixar o peixe e a banana quebrarem. Retire um pouco do caldo, junte farinha de mandioca e urucum em pó para dar uma cor. Corrija os temperos adicionando mais pimenta no pirão, se necessário. Sirva com arroz branco


Qual postagem, além desta, poderia ser a inicial?