
Sou mistura da terra que escolhi viver e que já me fiz raiz. Sou semente que foi jogada pelo vento Vieira já em minha meninice, nesta terra dos aromas variados. Cheirinho de mato, de terra molhada e água salgada. Nem mesmo as sombras que insistem em escurecer minha terra, poderão me fazer menos amante de Mangaratiba. contato:raylsoncastro@hotmail.com
sexta-feira, 30 de março de 2012
O luto do Peixe com Banana!
sábado, 24 de março de 2012
Fácil viver! Difícil conviver!

Chuto baldes, dou pontapé em pedras.... machuco meus dedos e me recupero contente.

Choro de raiva e sorrio para a vida.... sempre creio que não posso ficar dentro de mim.

Saio de dentro para fora em um movimento constante... que retorna em melhora interior.
Frutifico em amizades e me fortaleço nos espernear dos adversários.

Fácil viver! Difícil conviver!
sexta-feira, 23 de março de 2012
Eleições 2012 - Conheça as regras.
Tenho acompanhado o despreparo de muitos pré-candidatos e de uma forma geral de todos nós da sociedade. Sempre é bom entender os assuntos que podem modificar nossa vida cidadã.
Eleições 2012 (clique aqui) se propõe a esclarecer e responder as dúvidas que temos quanto ao processo eleitoral.
Vale acompanhar!
quarta-feira, 21 de março de 2012
21/03 - Dia Internacional da Síndrome de Down

“DOWN: A SÍNDROME DA ESSÊNCIA DA VIDA”
“A poesia é tão sublime...é como o amor! Não tem hora, não tem lugar.”
(ROMEU NETO: portador da síndrome de Down – Poeta e Escritor)
Por: SÉRGIO PRATA\
Lembro-me de um tempo em que os diferentes eram considerados “a vergonha da família” e escondidos em quartos e porões ou encaminhados para instituições de tratamentos mentais, trancafiados “ad aeternun”, muitos sem ao menos nunca ter visto a luz do sol, alguns, somente à noite, eram libertos dos seus cárceres por algum tempo, quiçá como prova cabal do véu negro que cobria a ignorância dos seus responsáveis.
Em família se sofria calado! As mocinhas jamais poderiam comentar tal abjeto para não ocorrer a fuga dos pretendentes, e assim seguia a vida, sorrateiramente sórdida, de discriminação vil como mecanismo de exclusão social, de uma sociedade injusta, inglória e ingrata, que sempre negou valores aos bons que não estivessem no topo ou em plena ascensão social, até chegar ao caos total da rejeição social pós traumática ou neurológica, onde os sãos rejeitavam seus deficientes e doentes com diabetes, Parkinson e etc..., pura ignorância.
Eis que é chegado o tempo da razão, com os sãos reverenciando aleijados, cegos, surdos, os diabéticos, os portadores do mal de Parkinson e até mesmo doentes mentais por intermédio das artes manifestas. Diferenças à parte, a mídia em todos os seus formatos, eventualmente tem nos presenteado com ações de responsabilidade social, na integração socialização e/ou ressocialização dos deficientes e dos diferentes ao que se julga ser normal.
O rompimento de tais barreiras, principalmente sob o véu imediatista das respostas em função das imagens televisivas da naturalidade de convívio dos personagens que invadem as nossas casas, foi e ainda é circunstancial para a integração e/ou reintegração dessa parcela da população, em especial com os portadores da síndrome de Down, uma convivência benéfica e salutar para todos nós, mas ainda há muita desinformação e equívocos.
Contrariando em parte o poeta CAZUZA, em O TEMPO NÃO PARA, uma de suas obras irretocáveis, NÃO VEJO O FUTURO REPETIR O PASSADO. Vejo sim, o futuro seguir seu rumo em direção a verdade, ao justo e ao perfeito. Um futuro que começou lá atrás, de inicio acanhado e ousado, com os pais dos especiais assumindo as paternidades perante uma sociedade hipócrita e segregacional, que a todo o momento vilipendiava e que alguns imbecís ainda vilipendiam o sagrado templo da inocência.
Um templo de sorriso frouxo que até mesmo na negativa se expõe, que pela inocência nega para si compreender o significado do não e do impossível, incorporado pelos seus responsáveis na ousada tarefa de impor a socialização dos seus a qualquer custo, sem se fazer valer da máxima da piedade do esmoler, porque o especial não é um miserável e não vive em estado de mendicância. O especial produz luz, amor e paz interior!
Falei da luz? Eu vi a luz! Vi a luz no seu formato singular refletida na mão de um especial. Vi a luz dos anjos, na inocência eterna do ser, aquele que não guarda mágoas, rancores ou ódio em seu coração. Vi a luz espargir em cores vivas, nos traços disformes e transcendentais do lápis de cor tingindo o papel branco. Vi a luz falar de boca cheia. Vi a luz no beijo molhado em meu rosto, no abraço apertado, ao meu gosto, no grito alucinado que saiu do nada e por fim, eu vi, vi que a luz cingiu meu ser.
E este de D’us era o plano... eu vi a luz, quando daquela boca inocente explodiram as palavras EU TE AMO!
“O importante na vida não é onde chegamos, e sim como nos movimentamos!”
“Desvie uma vez sequer do caminho do bem, e jamais será lembrado pelas suas virtudes!”
SÉRGIO PRATA
quarta-feira, 14 de março de 2012
Mobilização ou manipulação?
Gente inteligente, faz diferente!
Ah! Como posso afirmar isto?
Mangaratiba precisa disto para seu desenvolvimento social. Chega de herdeiros da vergonha.
A todo o momento é compra de gente...é venda de gente....
Nossa, quem se vende é um pobre coitado, que sem eira nem beira moral, acredita que faz parte do jogo sujo. Ah! Pobres infelizes, não sabem o quanto os desprezam, pois botam preço em sua dignidade!
E quem compra? Este é a escória que se acha no direito de roubar nossos direitos de escolha e retirar junto com o erário, a dignidade de nossa municipalidade.
Articulações políticas por aqui é reunião de máfia.... onde Don Corleone determina aquilo que seus bundas sujas vão propor aos aprendizes da criminalidade...
E quando travestidos de simpáticos, comentam suas façanhas, espalhando para a população como são "poderosos". Otários!
Que morram afogados no seu mundo de corrupção, que sejam vítmas do câncer social que estão espalhando, pois um dia voltarão ao ostracismo político e receberão as consequencias de suas ações. Uma nova geração está por vir...de gente feita de gente e não gerada nas frustrações e incompetência de grupos que não são mais nada do que criminosos.
..... não sou santinha, nem perfeitinha... só uma pessoa que vive tentando não ser tão repugnante como vejo por aí....
segunda-feira, 12 de março de 2012
Segunda-Feira
Segunda-feira.... preguiça e um pouco de desânimo....
Acho que fico esperando o país parar na sexta-feira!!! Parece que guardo os problemas nossos de cada dia na gaveta de roupas de outra estação... Ali, eles não incomodam, não esfregam em nossa cara, o quanto precisamos batalhar para fazer do nosso cotidiano, uma experiência de conquistas, paz, segurança e evolução.
A segunda-feira é a faxina que prometemos para nossas vidas, e nem sempre é fácil faxinar a casa. Mas, lá vamos nós, pegando no tranco, começando a faxina por vezes de forma desordenanda, varrendo, limpando, esquecendo de recolher o lixo...e voltando para o mesmo cômodo pois esquecemos de guardar algo ou esquecemos de verificar se precisamos guardar tanta buginganga.
Bom, o que importa mesmo é começar a jogar fora as empoeiradas roupas, os objetos quebrados e esvaziar nossas gavetas abarrotadas de coisas sem valor que insistimos em juntar.
Mesmo sem forças, continuo a arrumar, faxinar e detonar de minha vida tudo que não está em acordo ao bom andamento de mim mesma!!!!
Então, desejo a vocês, uma linda semana de faxina, com direito a desinfetante social, escovão para tirar ranços, lustra neurônios e flores para decorar nosso abrigo de nome coração!
quarta-feira, 7 de março de 2012
A mulher - Bom dia Mangaratiba!

Cheio de tarefas nesta rotina sem fim, e para não morrer com a rotina, reinvento meus dias iguais.
Lá vou eu para o café cheiroso que nesta hora, tem gosto de liberdade. A casa está silenciosa e o murmurinho das meninas que limpam as ruas chegam até minha sala e me carregam para a janela.
Elas limpam, varrem, brincam uma com as outras e continuam suas tarefas. Elas me convidam para o dia. Me incentivam na alegria e me fazem mais mulher.
Dou um bom dia cheio de orgulho de ser como elas. As gargalhadas me animam para mais uma batalha de amor.
Olho o mar e mando um beijo para o horizonte. Fecho os olhos e penso em minha mãe...dou meu suspiro de saudade e a guardo novamente em meu peito.
Acordo crianças, beijo crianças, arrumo crianças e sigo meu destino.... de mãos dadas vamos lambendo os raios de sol que nesta hora já esquentam a pele como se fôssemos pãezinhos....
Volto pelas ruas absorvendo os olhares, os passos e os ombros dos que cruzam meu caminho. Neles vejo o quanto a vida pode ser dividida e multiplicada ao mesmo tempo.
E la vou eu para mais um café....desta vez bem barulhento. Não sei se são os telejornais ou a caféina que me elevam a taxa de indignação, mas este café já tem efeito contrário do primeiro... ele me empurra e me leva a reagir!
Agora, será só uma corrida contra o tempo.....todos os dias aposto em que sairá vencedor, se eu ou ele. Aposto sempre em mim! Nem sempre ganho...
Até o chegar da tarde é esta batalha.... vou ganhar, vou ganhar, vou conseguir.....ufa! Completei a primeira parte do dia!
E o trabalho não para.... em casa é mais complicado, ou penso que estou trabalhando ou penso que estou em alforria doméstica... panelas, livros, telefone, vassouras, comida, canetas....ufa!
Ah! Não contei as aflições dos resfriados, do dinheiro que falta, das pernas cansadas, do excesso de problemas que me fazem pensar que carrego o mundo nos braços!
Nasci do sexo feminino, mas só me tornei de fato mulher quando percebi que meu desejo por um mundo melhor me fez olhar para os nascidos do sexo masculino e constatar que muitos não haviam se transformado em homens. Precisei de muita coragem para invadir áreas que estão reservadas para estes que ainda acreditam no patriarcado, que nos aviltam em salários e que nos submetem a condições de inferioridade.
Me tornei mulher de fato, quando tive a coragem de ir em frente, recuando muitas vezes, mas encontrando o caminho novamente.
Em todos os caminhos encontrei a força da alienação tentando me fazer crer que meu lugar era em outras paragens, que os padrões aceitáveis para uma mulher não respeitavam nossa diversidade racial, cultural ou social.
E com a caminhada acabei encontrando o meu sonho de respeito, solidariedade, igualdade entre homens e mulheres e o direito a livre expressão.
Assim, me fiz mulher que não teme a luta por dias melhores e que sabe que isto não se encerra no meu encontro comigo, mas se expande para todas nós e continuará nas meninas mulheres que estão por se formar.
Não tenho medo! Não dispenso minha felicidade em ser mulher que todos os dias, amanhece com o sol!
Feliz dia das mulheres!