domingo, 12 de outubro de 2014

Só sei que nada sei....



"Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa." - Sócrates


Tempos de eleição, tempos de informação e tempos de se rever conceitos sociais e culturais.
Não adianta se falar em esquerda ou direita no século XXI, com discursos velhos e que comprovadamente na prática, não levou a humanidade a absolutamente nada!

A história que se aprende como epitáfio de uma época, não leva a sociedade a evoluir...

História deve ser assimilada, analisada e refletida nas consequências do presente e nas expectativas de futuro. E nesta onda de ufanismo a esquerda e ao factoide da direita progressista com atitudes velhas e recheada de conceitos separatistas e rançosos, fico com a sabedoria de um homem simples e estupidamente acima dos demais dirigentes de nações que dominam o mundo e outras que dominam sua própria população que inadvertidamente vai formando gerações de malucos sociais e que não sabem para onde caminhar.


O que vem acontecendo em nosso país, deve ser visto com todo cuidado e analisado com a responsabilidade que vai além do partidarismo, além do bem estar pessoal e de nossas vãs convicções superficiais. Deve-se intuir, deve-se reavaliar, deve ser  repartida opiniões e não digladiada para se ter simplesmente razão... 

 Somos um povo em dúvida que grita nas urnas suas dúvidas... elege-se radicais de direita, mistura-se religião com política, “arrebenta a banca” das urnas com celebridades polêmicas, proclama-se o ódio nas diferenças, diminui-se as opções de quem pensa divergentemente, e estagna-se no desenvolvimento.

Assim, quero repartir um “tantinho” de um homem que me ajuda a consolidar o que penso sobre “ideologias” e como se pode perfeitamente caminhar para novos tempos.
Política com sociedade subserviente como no século XIX, políticos com discursos do século XX e o mundo  em pleno século XXI, é o que não dá mais para aceitar!

José Mujica, presidente do Uruguai, que viveu a luta armada e compartilhou os projetos da esquerda leninista, parece um crítico arguto das experiências socialistas do século XX. Coloca em xeque, em especial, uma crença trágica que marcou a União Soviética e os países que nela se inspiraram: a ideia de que o essencial, para construir uma nova sociedade, era alterar as bases materiais da produção de riquezas. ”Não se constrói socialismo com pedreiros, capatazes e mestres de obra capitalistas”, ironiza o presidente. Não se trata de uma constatação lastimosa sobre o passado ou de um desalento. Mujica mantém-se convicto de que o sistema em que estamos mergulhados, precisa e pode ser superado. Mas será um processo lento, como toda a mudança de mentalidades, e precisa priorizar o choque de valores: tornar cada vez mais clara a mediocridade da vida burguesa e apontar modos alternativos de convívio e produção. Leia a seguir, alguns dos trechos centrais da entrevista:
“A batalha agora é muito mais longa. As mudanças materiais, as relações de propriedade, nem sequer são o mais importante. O fundamental são as mudanças culturais e estas transformações exigem muitíssimo tempo. Mesmo nós, que não podemos aceitar filosoficamente o capitalismo, estamos cercados de capitalismo em todos os usos e costumes de nossas vidas, de nossas sociedades. Ninguém escapa à densa malha do mercado, a sua tirania. Estamos em luta pela igualdade e para amortecer por todos os meios as vergonhas sociais. Temos que aplicar políticas fiscais que ajudem a repartir — ainda que seja uma parte do excedente — em favor dos desfavorecidos. Os setores proprietários dizem que não se deve dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar; mas quando destroçamos seu barco, roubamos sua vara e tiramos seus anzóis, é preciso começar dando-lhes o peixe”.
“A vida é muito bela e é preciso procurar fazer as coisas enquanto a sociedade real funciona, ainda que seja capitalista. Tenho que cobrar impostos para mitigar as enormes dificuldades sociais; ao mesmo tempo, não posso cair no conformismo crônico de pensar que reformando o capitalismo vou a algum lado. Não podemos substituir as forças produtivas da noite para o dia, nem em dez anos. São processos que precisam de coparticipação e inteligência. Ao mesmo tempo em que lutamos para transformar o futuro, é preciso fazer funcionar o velho, porque as pessoas têm de viver. É uma equação difícil. O desafio é bravo. Há quem siga com o mesmo que dizíamos nos anos 1950. Não se deram conta do que ocorreu no mundo e por quê ocorreu. Sinto como minhas as derrotas do movimento socialista. Me ensinam o que não devo fazer. Mas isso não significa que vá engolir a pastilha do capitalismo, nesta altura de minha vida”.
“Não sei se vão me dar bola, mas digo aos jovens de hoje que aprendemos mais com o fracasso e a dor que com a bonança. Na vida pessoal e na coletiva pode-se cair uma, duas, muitas vezes, mas a questão é voltar a começar. E é preciso criar mundos de felicidade com poucas coisas, com sobriedade. Refiro-me a viver com bagagem leve, a não viver escravizado pela renovação consumista permanente que é uma febre e obriga a trabalhar, trabalhar e trabalhar para pagar contas que nunca terminam. Não se trata de uma apologia da pobreza, mas de um elogio à sobriedade — não quero usar a palavra austeridade, porque na Europa está sendo muito prostituída, quando se deixa as pessoas sem trabalho em nome do ‘austero’ ”.
“Em toda a história do Uruguai, o presidente repartia as licenças de rádio e TV com o dedo. Tivemos a ideia de abrir consultas e processos democráticos baseados em méritos. Pensamos e realizamos! O que certa imprensa diga não me preocupa. Já os conheço. O problema que o diário [uruguaio] El País pode me criticar e se, algum dia, estiver de acordo e me elogiar. Seria sinal de que ando mal”.

23 comentários:

  1. Perdeu uma grande oportunidade.
    Cidadã?
    Não, te reconheço.
    Bobajada .
    Seguir o babaca do Gláuber
    Não te reconheço
    Se omitir numa hora desta?
    "Só sei que nada sei...."
    Inocente...
    Pára. Leila,esta não é você...
    Ou é e eu não sabia?
    "Só sei o que está nos autos do processo"
    Lewandowski,no Mensalão.
    Neutralidade?
    É crime de coautoria com este nazipetismo cleptocrata sem vergonha.
    Leila ,você muito me decepcionou!.
    Continuar como está,piorando sempre,como vc sabe,vc lê,interpreta,e se omite?
    Vou te perguntar igual ao Lacerda.
    O que te emociona?


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    1. Ou é muito hermetismo ou sou mesmo burro.
      A segunda hipótese é mais viável

      Ensine-me

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    2. Sou parte de uma executiva partidária. Sei que o Glauber é mais do que a presidência estadual lhe impõe. Sei que o Professor Roberto Amaral é uma influência grandiosa na vida do Glauber e até onde sei, devo discordar internamente do partido do qual faço parte, mas não posso eticamente discordar de uma decisão regional publicamente.
      Até que não suporte mais, ou até que perceba que não tenho como contribuir para alguma mudança,sou mulher de seguir o estatuto e o regimento interno de meu partido.
      Caso contrário, seria como tudo que tenho repudiado na política.
      O texto com o Mujica, defende bem o que penso... ranço é sempre ranço... da esquerda, da direita, do centro, de baixo ou de cima.

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    3. Eduardo, vc não é só imbecil. Voce é doente.

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    4. Desenrole.
      mellhor?

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  2. Só tenho a lamentar que a política partidária se imponha à sua ética,consciência e decência moral.
    Certas posições se impõem apesar da política partidária.
    Canalhice não se compactua.
    Apesar dos babacas supracitados serem anencéfalos.
    Você não é .
    "É preciso ter força para resistir ao lado sombrio(da força). Só fraco o adota!"
    Obi-Wan Kenobi

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  3. Caralho que papo cabeça! O imbecil sou eu!

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  4. O Vereador José Luis que nunca teve posto esta se sentindo abandonado politicamente! Na mesma semana convidou a Paula do Instituto, o Ex vereador Zé Carlos Costa e o Vereador Alam Ex Bpmbeiro para ser seu vice. Não sabia que um único candidato a Prefeito pode ter 03 candidatos a vice! Por isso que perde toda eleição que participa: Promete emprego para todo mundo e a mesma secretaria para 5 a 6 pessoas diferentes. Quando estas pessoas se esbarram e conversam descobrem a mentira do candidato. É o que acontecerá com os muitos candidatos convidados para ser vice quando se encontrarem!!!!!!!!!!!

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    1. Deixa o Ze Luis ser candidato a PREFEITO, não vai ganhar e só assim Mangaratiba se livra desses políticos demagogos. Corre o risco de vir a vereador e ganhar outra vez...kkkkkkk

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  5. Repeti a postagem de outro anônimo para dizer que o Douglas Jordão após o resultado favorável nas últimas eleições de ser o 2º Deputado Estadual mais votado de Mangaratiba também foi convidado para ser vice do José Luiz do Posto! A fonte é segura! Realmente o vereador está rifando a vaga de vice!

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    1. O Douglas Jordão da praia do saco é braço do Ruy!Tá fechadinho com o ex vice!!!!!

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    2. tem gente boa fechadinha com o Rui e vcs nem imaginam,

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    3. Se o Douglas for igual ao irmão o Rui está frito. E vc sabe o motivo que os irmãos brigaram? INOCENTE!!!!

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    4. Quem disse que o Douglas Jordão brigou com o irmão??????????? No Jornal Rota Verde ele fez um agradecimento especial ao Ruy e ao Edu Jordão pelo APOIO e pela votação recebida no Municipio. Eu até acreditei na briga , mas pelo visto foi encenação puraaaaaaaaaa !!!!!!!!!!!!!!!!!

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  6. Leila.
    Vamos abrir uma Escola?
    Não ser entendido dói.
    Português bom era o Manoel..

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  7. Oi, Leila.

    Sem dúvida que os conceitos de "direita" e de "esquerda" estabelecidos no século XX precisam ser repensados. Ou melhor dizendo, desconstruídos.

    Penso que numa política madura essas polarizações vão ficando para trás e passamos a focar em questões como a defesa do meio ambiente, o bem estar coletivo e a sustentável geração/distribuição de riquezas.

    Será que a oposição está conseguindo construir isso com a candidatura de Aécio no segundo turno? Estou analisando cuidadosamente para então decidir meu voto com consciência.

    Já em relação a nossa Mangaratiba, temo que a sociedade ainda demore mais tempo para perceber a mudança nos rumos do planeta e de sua política. Mas vale a pena trabalhar por ela.

    Boa semana!

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  8. Rodriguinho.
    Você é chatinho.
    Pára.

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  9. Ai, ai. Chatinho é você, Eduardo! Que mania feia de querer impor sua opinião para as pessoas! Cada um tem a sua e ponto final.
    Se acha tão inteligente, mas ainda não aprendeu as novas regras da gramática, que já estão valendo. "Para" não tem mais acento diferencial. Tanto o verbo quanto a preposição, não usa mais o acento! #prontofalei

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  10. *Aliás, a preposição nunca teve. O verbo é que perdeu, rsss.

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