segunda-feira, 21 de junho de 2010

Você precisa do quê?


Eu ando com muitas saudades de minha mãe. Saudade dolorida, insistente e que faz com que eu acione o mecanismo de defesa e, a transforme em lembranças boas que revivo a todos os momentos.

Volta e meia estou repetindo seus detalhes, que fazem dela uma presença viva e constante em minha rotina.

Hoje me lembrei do ditado que ela sempre usava para acabar com a “falação de mal” que de vez em quando fazíamos entre nós. Ela acabava com a farra do mau caratismo familiar dizendo:

“Pau que dá em Chico, dá em Francisco” ou “Macaco, olhe o seu rabo”.

Pensei logo nisto, quando fui dar uma lida nos JORNAIS e vi notícias sobre os candidatos à presidência. São estranhos e contraditórios os comentários, pois creio que querem é causar tumulto conceitual nos eleitores.

Vejam, se uma candidata é taxada de humilde e submissa por sua elegância verbal e, sua simplicidade é distorcida para despreparo, a outra pode ser taxada de arrogante por sua deselegância verbal e, sua falta de simplicidade pode ser interpretada como? Simplesmente como despreparo em participar de sabatinas com os outros candidatos, de enfrentar perguntas que talvez não tenha como responder sem seu grupo de apoio.

A submissão de uma, segundo pensam alguns, é clara na outra, se pensarmos que uma “Dama de ferro”, não poderia ter aventada a hipótese de que outros é que estariam escolhendo seu ministério.

Submissão tem faces diversas. No universo feminino, vemos mulheres aparentemente classudas que apanham do marido, que aceitam humilhações por oportunismo e são capazes de viver anos desta forma, se com isto, usufruírem de status social.

Mas a questão maior é que com esta bobagem, quem sai ganhando com estas difamações e distorções é o homem. O candidato masculino vai lá e rouba os votos das duas e perpetua a má política e tira a credibilidade da mulher.

O eleitorado feminino, seja o dito classudo ou o simples, perde a referência e não se divide entre as duas, mas corre para escolher seu “preparado”, experiente e ...IGUAL a tudo de ruim, candidato.

Deixem o eleitorado feminino votar naquela que mais se aproxima de seus conceitos, sejam elas as que aparentemente são submissas, sejam elas as que apresentam performance de modernidade e independência.

Incentivem o voto nas duas e deixem que no 2º turno seja feita a vontade da população, com uma das duas representando nosso perfil, ou quem sabe as duas.


4 comentários:

  1. Discordo em parte do seu texto. O “preparado”, experiente e ...IGUAL a tudo de ruim, já dançou. O importante, agora, é uma mulher ganhar logo no primeiro turno. Quem pode ser?
    As últimas pesquisas demonstram que o vampiro não rouba os votos das duas nem tira a credibilidade delas.
    Pelo contrário.

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  2. Lacerda,
    Espero mesmo que seja assim. Então que venha para as duas belas e diferentes mulheres, os votos do vampiro.

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  3. Olá amiga Leila Castro. Gostei da postagem, fiz até um vídeo divulgando o seu blog. Com o título "Inversão de valores" Link abaixo... http://muriquifm.blogspot.com/2010/06/inversao-de-valores.html

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