sexta-feira, 12 de outubro de 2012

13 de Outubro - O Dia da despedida


Minha mãe e eu...


Distância - Roberto e Erasmo Carlos

Nunca mais você ouviu falar de mim .....( você fala em mim...)
Mas eu continuei a ter você ... (você continua em mim...)
Em toda esta saudade que ficou... (Você, mãe, é minha maior saudade)
Tanto tempo já passou e eu não te esqueci
Quantas vezes eu pensei voltar ... (quantas vezes pedi para você não ir)
E dizer que o meu amor nada mudou...( só aumentou)
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro todo dia sem você saber
O que restou do nosso amor ficou
No tempo esquecido por você
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou só eu não te esqueci
Quantas vezes eu pensei voltar...(quantas vezes chorei por você ir)
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro todo dia sem você saber
Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar não consegui
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar
Que eu nunca te esqueci
Quantas vezes eu pensei voltar ...(quantas vezes sonhei com você voltando)
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro todo dia sem você saber
Quantas vezes eu pensei voltar... (quantas vezes quis ir contigo)
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro todo dia sem você saber

6 comentários:

  1. LEILA, pelo que eu entendi você perdeu a senhora sua mãe. Eu sei exatamente, como você está se sentindo, pois em abril de 2005, perdi a minha querida e adorada mãe. Quando todos diziam que a dor da perda, era física, eu não acreditava, mas pude sentir que não dói só na alma não, dói no corpo todo.

    Sou filha única, meu único alento, é que enquanto meus pais estavam vivos, sempre disse que os amava muito, sempre fui uma filha carinhosa, e cuidei deles até o último dia de vida deles. Eu só imagino, como eu me sentiria agora, se tivesse negligenciado meus pais, pois além da dor da saudade, eu teria a dor do remorso.

    Meu pai faleceu somente 4 meses após a morte da minha mãe. Ele não aguentou a falta dela, embora tivesse recebido ainda mais atenção do que antes e mais amor meu, dos meus dois filhos e do meu marido - que o considerava um segundo pai, e a minha mãe como uma segunda mãe. Eles estavam casados por 54 anos e haviam namorado por 9 anos. Faleceram com 79 anos, os dois, portanto passaram uma vida inteira juntos.

    Sabe, Leila, até hoje, quando vejo alguma coisa na televisão, que eles gostavam, esqueço que eles faleceram, e por diversas vezes, cheguei a pegar no telefone, para contar para eles alguma coisa, mas infelizmente aí eu me dou conta de que eles não estão mais aqui comigo.

    Eles se foram, mas viverão eternamente dentro do meu coração, do coração dos meus filhos(que são maravilhosos) e no coração do meu marido(o segundo filho deles). Eu converso com meus pais e todo dia, eu peço a bênção para eles.

    Força e que Deus te proteja.

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    1. É ...não foi agora, foi em 2008....

      E exatamente como vc, tem dias que acontece alguma coisa e penso em contar para ela ...e me dou conta...

      Eu também converso com minha mãe... as vezes damos risadas...

      Sinto muita falta dela!

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  2. Oi Leila, eu sou a anônima que te mandou a mensagem no dia 15.10.2012 às 18:57; aliás a única.

    Quando era para fazer fofoca, para colocar lenha nas fogueiras, para falar mal dos outros, todo mundo frequentava o seu blog, e postava mensagens-- muitas das vezes, uma série de besteiras. Mas quando é para levar uma palavra de conforto, para dizer que também já passou por isso, em suma, para demonstrar carinho pela situação de dor de alguém, ninguém posta.

    Meu querido e amado pai já dizia uma coisa muito certa "A dor da gente, não dói nos outros", a não ser naqueles que t~em sensibilidade.

    Um abraço, e espero que hoje você já esteja um pouco melhor.

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    1. Percebo isso... mas, é como vc bem explicou... nossa dor não é sentida pelos demais, somente aqueles que aprenderam a compartilhar e a dividir experiências para consolo e força aos nossos companheiros de jornada.

      Vc não tem ideia de como suas palavras anteriores me acalmaram o coração...

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  3. A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.

    Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.

    Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!

    Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.

    Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

    Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.

    Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.

    O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento
    estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

    Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

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