Amigo,
Como falar com o coração, a alguém que faz parte de nossa vida, mas que é tão distante de nosso cotidiano?
De qualquer forma, dou meus parabéns à guerra fria, pois sem ela, talvez hoje, não pudesse te dizer de minha sincera admiração.
É muito bom quando conseguimos tirar coisas boas de situações tão ruins para a humanidade. Isto aprendi que é fé na vida, fé no homem, mesmo quando caminhamos por desertos de vivências desastrosas. Desta forma, se quisermos muito, aprimoramos nossos sentidos e percebemos que até nestes períodos, podemos catar e replantar as raras sementes boas que encontramos.
Digo isto, pois sem a internet, talvez não te conhecesse, meu Guru. Ou melhor, talvez até tivesse contato contigo, pois vivemos muito próximo, mas não serias o meu Guru.
Serias o meu vizinho chato, dono da verdade, com um certo ar arrogante que quer fazer valer sua opinião e que me faria pensar em preconceito e um certo ar de benevolência no trato com os humildes seres a sua volta.
Não teria o prazer de ler o que escreves, não teria te observado pela melodia das letras, das palavras e do que elas dizem.
Não me irritarias tanto, mas também não me causaria tanto espanto ao me reconhecer por certas vezes em você.
Sabe, também não veria a cor de sua alma, pois te veria somente pelas lentes que deturpam as cores das luzes, que me fariam te ver em preto e branco. E seria um desperdício, pois você meu amigo, como diria Ziraldo, tem alma de cor Flictz.
Assim, quero agradecer a guerra fria, que deu início à internet, que me fez viajar até seu blog, que me traz boas manhãs.
Parabéns Lacerda! Que Deus me permita te ter por muitos e muitos anos.
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