São Francisco de Assis

Hoje é o dia do Santinho ecologista, o homem que viveu o amor em toda a plenitude. Nosso primeiro ecologista que abandona uma juventude completamente mundana e dedica-se a vida religiosa e ativa. Enquanto os demais religiosos de sua época, se trancavam em mosteiros, São Francisco pregava por ruas, cidades e onde o amor se fazia necessário. Seguiu à risca os princípios dos primeiros discípulos de Cristo. Pregações itinerantes, sem segundas intenções.

Ele e Santa Clara, são os mais atuantes exemplos de participação religiosa nos problemas sociais que agiam impulsionados pelo amor ao semelhante. Sua visão positiva da natureza e do homem, foi moderna e suficientemente inspirada em harmonia do homem com seu meio ambiente. Assim, quando não se falava em preservação ambiental, a intuição que se adquire na fé, impregnou a sociedade e abre lentamente os olhos de ver de gerações futuras.
João Paulo II disse que o amor entre Francisco, Clara e Jesus era um mistério a ser considerado na contemplação. Cada um já tinha descoberto Jesus Cristo, mas O descobriram ainda melhor um no outro.

Assim como Tereza de Ávila e São João da Cruz, que também descobrem plenamente Jesus no amor e na inteligência um do outro, Francisco e Clara tornam-se exemplos que transcendem a habitual forma de amar entre homens e mulheres.

Hoje a natureza agradece a sabedoria intuitiva deste Amor pleno.

E vamos a uma das mais belas orações que conheço:

Oração da paz - Oração de S. Francisco de Assis

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.