Se Marina Silva não incomodou a Dilma, também percebo que Marina não fez declaração alguma que pudesse ser interpretada como indelicadeza. Afinal, delidadeza é o forte de Marina Silva.
São duas grandes mulheres, são duas grandes personalidades femininas que tão bem representam o Brasil. Todos sabem da admiração que tenho por Marina Silva, da identificação que tenho com a trajetória desta mulher, mas não desvalorizo o trabalho de nossa presidenta que hoje, reconheço ser uma grande governante.
Sempre que for possível devemos comparar e divulgar as duas grandes mulheres, já que nosso Brasil é formado por Dilmas, Marinas e tantas outras mulheres antagônicas em seus perfis, e tão semelhantes em bravura, causas e destemor.
Pessoas que devem ser respeitadas por fazerem aquilo que todos nós deveríamos ter incorporado em nossos dia-a-dia. Viver sua cidadania e suas causas em plenitude!
Reproduzo a reportagem de Jamil Chade:
Marina Silva revela orgulho por integrar festa olímpica
Apresentada a 4 bilhões de pessoas como "a líder e referência no meio ambiente", Marina Silva carregou a bandeira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos de Londres e, ao terminar, não escondia sua emoção. "Estou representando o Brasil e a quebra de um paradigma de crescimento e de desenvolvimento humano que está sendo reconhecida como o futuro de todos nós".Marina revelou que apenas foi informada pelos organizadores de que seria uma das porta-bandeiras há quatro dias e que foram os próprios britânicos que a convidaram. "Na terça-feira me ligaram para confirmar e pediram que eu mantivesse um silêncio total", disse a ex-senadora, que carregou a bandeira ao lado do secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, o maestro Daniel Baremboin e personalidades mundiais e vencedores do Prêmio Nobel. "Entrei no estádio representando valores universais num evento que é o encontro do que há de melhor da humanidade", disse.
Marina confirmou que a presidente Dilma Rousseff, na arquibancada, não sabia que ela estaria no evento. A homenageada rasgou elogios à presidente e mandou seu recado para 2016. "Os Jogos, daqui a quatro anos, devem ser utilizados para mostrar ao mundo um novo padrão civilizatório e o Brasil é quem tem a melhor condição de apresentar isso à comunidade internacional".
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