Espero o debate proposto por nossos comentaristas, principalmente aquele, a quem fiquei de responder mais detalhadamente. Convido também meus novos anônimos a esta participação.
Bom, partiremos do ponto em que a(o) comentarista, rebate a opinião de outro, afirmando que o gestor público deve ser “eficiente e eficaz”. Perdoe-me, mas isto é simplista demais e uma obviedade, além de ser uma redundância...
Para que possamos raciocinar juntos, devemos fazer alguns questionamentos que nos ajudarão muito na definição do perfil do bom gestor público. Devemos lembrar que o gestor público vai do prefeito passando por secretários, superintendentes, DIRETORES, coordenadores, supervisores, chefes de equipe e etc... Qualquer gerenciamento público fará parte deste grupo que tentaremos traçar o perfil.
Por que os resultados conquistados em quase todas as gestões públicas não atendem nossas expectativas? Quais são as características pessoais que devem apresentar os gestores para que os resultados sociais, ou simplesmente os direitos do cidadão sejam os melhores?
Essas perguntas são feitas por todos nós. Alguns pensam que os “títulos” ou diplomas serão a base para este perfil e assim, tudo estará em “boas” mãos. Mas isto não é verdade. Às vezes, pessoas que não tiveram a oportunidade de obter um diploma de graduação ou pós-graduação, apresentam-se muito melhor numa atividade gerencial do que outras com tantos títulos e diplomas. Poderia inclusive, citar nomes locais que são prova concreta do bom administrador e que dariam um show em nossa gestão, mas por hora, deixemos isto para outra postagem.
Iniciando pelo perfil, podemos pontuar simplicidade, humildade (não confundir com falta de dignidade), integridade, honestidade, coragem, empatia social. Estas características independem de diplomas e títulos. São características pessoais.
Muito importante também, são as habilidades que o gestor público precisa dominar: liderança (não confundir com autoritarismo), comunicação, capacidade de negociação, planejamento, visão empreendedora e estratégica, gestão do tempo, gestão de pessoas e inteligência emocional. Além disso, é fundamental motivar as pessoas e promover meios para que a automotivação individual seja sempre realidade. Tentando despersuadir de todas as formas pessoas cuja motivação sejam seus próprios benefícios para que se adequem as regras estabelecidas, partindo do exemplo profissional do gestor.
E chegamos ao ponto final que é escolher o método que será utilizado. Podemos fazer as mesmas coisas de maneiras diferentes, mas sempre haverá uma forma melhor do que outras, e esta, será aquela cujo objetivo é atingido mais rapidamente e com sustentabilidade. E é justamente esta a que se deve adotar.
Resumindo, se alguém quer ser um bom gestor, antes precisa ser um grande idealista, fixar os objetivos e se comprometer com eles. A gestão vem em seguida, exatamente aí que as prioridades precisam ser estabelecidas: o que fazer primeiro lugar e o que fazer em seguida.
Na obtenção dos resultados a disciplina do gestor será fundamental dentro do processo.
Traçado o perfil, passaremos aos 10 erros do gestor público:
Pensando nos pilares que balizam a Lei de Responsabilidade Fiscal, percebemos que o gestor deve se adequar a estes pilares também que são: planejamento, transparência, controle e RESPONSABILIDADE. E fechando o ideal, teremos a ética que o fará totalmente respaldado pela sociedade.
Vamos ao jogo dos 10 erros imperdoáveis do gestor público:
1º Erro - O gestor público não programa as suas ações de forma planejada, mas sim as concebe no dia-a-dia, conforme a urgência de cada situação.
2º Erro - O gestor público não dá importância ao orçamento público, concebendo-o como entrave burocrático à sua administração.
3º Erro - O gestor público não gosta de descentralizar decisões, pois entende que isto significa perda de poder.
4º Erro - O gestor público não investe em capacitação e nem tampouco busca as melhores referências profissionais. O seu foco é político e não técnico.
5º Erro - O gestor público tem receio de ser transparente, pois teme ser questionado sobre as suas ações.
6º Erro - O gestor público não tem o hábito de socializar informações e de utilizá-las em sua estratégia de ação.
7º Erro - O gestor público fica tentando inventar a roda, quando poderia aperfeiçoar e adequar para a sua realidade situações já existentes.
8º Erro - O gestor público ainda não acredita que será punido se cometer erros ou prejuízos à sociedade.
9º Erro - O gestor público administra a coisa pública como se fosse uma administração doméstica e baseada em contabilidade de botequim.
10º Erro - O gestor público não se preocupa em ser responsável do ponto de vista legal, mas sim em ser eficiente do ponto de vista político.
Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Por fim, a pergunta que não quer calar e para responder, transcrevo na íntegra o artigo do Jornal do Brasil Econômico de 30/03/2011 Autor: Gilberto Porto Barbosa .
Nesse sentido, a busca pela racionalidade nos gastos tem sido uma preocupação cada vez mais frequente como forma de disponibilizar os recursos necessários para a execução do plano de governo.
A solução mais utilizada para esse problema de orçamento é o ajuste fiscal. Nesse modelo, o governo avalia a possibilidade de aumentar suas receitas com o aumento da carga tributária e/ou reduzir suas despesas correntes com a redução dos gastos.
Como a primeira alternativa transfere para a população o custo da ineficiência da máquina pública e, ao mesmo tempo, é uma medida que cada vez encontra maior resistência, priorizaremos as ações de redução de despesas correntes.
Para melhorar a qualidade do gasto público, o gestor tem duas principais alternativas: reduzir o consumo e/ou reduzir custos de compra. Geralmente essas medidas são adotadas em conjunto, pois não adianta apenas melhorar o consumo, como por exemplo reduzir o número de passagens e diárias, sem necessariamente reduzir também o seu custo de compra, com uma melhor negociação junto a seus fornecedores.
Para a redução do consumo deve-se avaliar o histórico, identificar as melhores práticas entre os departamentos, avaliar onde estão as ineficiências e, a partir dessas referências, propor ações de otimização.
Já a redução dos preços dos insumos é realizada por meio de uma melhoria do processo de planejamento de compras onde o gestor passa a centralizar seus pedidos, aprimorar sua logística e consequentemente reduzir seu custo total de compra junto a seus fornecedores.
Como resultado é comum encontrarmos reduções de gastos de 10 à 20% com o uso dessas técnicas. Contudo, é importante destacar que o ajuste fiscal não deve ser o principal objetivo, mas um meio para disponibilizar recursos para a execução dos programas de governo.
Por isso, tão importante quanto o ajuste deve ser a preocupação com a melhoria da qualidade dos serviços e a efetividade das políticas públicas.
Assim, o principal desafio do gestor público está em conciliar uma agenda de redução dos gastos com as iniciativas de melhoria de resultados em áreas prioritárias como a saúde, educação e a segurança pública.
A falta de recursos não pode ser um motivo para o não atendimento das necessidades regionais e sim uma oportunidade de inovar e redesenhar as ações com objetivo de melhorar a efetividade das políticas públicas.
Dessa forma, a agenda de governo deve identificar claramente quais resultados deverão ser entregues para a sociedade e quais os recursos necessários para sua execução.
Com essa priorização será possível fazer uma melhor alocação dos recursos disponíveis e com isso atender as necessidades da população, mesmo com restrições orçamentárias. Deixar de entregar resultados não é uma opção ainda que em um cenário de contingência de recursos.
Assim, termino, convocando meus comentaristas a reverem seus conceitos, de gestão pública, adequando tais conceitos a nossa dura realidade municipal, vestindo as carapuças apropriadas, identificando suas falhas para que possamos vivenciar o direito a nossa cidadania, com qualidade, respeito e principalmente unificados em nosso objetivo comum, deixando de lado egos inflamados e inapropriados.
Para que possamos raciocinar juntos, devemos fazer alguns questionamentos que nos ajudarão muito na definição do perfil do bom gestor público. Devemos lembrar que o gestor público vai do prefeito passando por secretários, superintendentes, DIRETORES, coordenadores, supervisores, chefes de equipe e etc... Qualquer gerenciamento público fará parte deste grupo que tentaremos traçar o perfil.
Por que os resultados conquistados em quase todas as gestões públicas não atendem nossas expectativas? Quais são as características pessoais que devem apresentar os gestores para que os resultados sociais, ou simplesmente os direitos do cidadão sejam os melhores?
Essas perguntas são feitas por todos nós. Alguns pensam que os “títulos” ou diplomas serão a base para este perfil e assim, tudo estará em “boas” mãos. Mas isto não é verdade. Às vezes, pessoas que não tiveram a oportunidade de obter um diploma de graduação ou pós-graduação, apresentam-se muito melhor numa atividade gerencial do que outras com tantos títulos e diplomas. Poderia inclusive, citar nomes locais que são prova concreta do bom administrador e que dariam um show em nossa gestão, mas por hora, deixemos isto para outra postagem.
Iniciando pelo perfil, podemos pontuar simplicidade, humildade (não confundir com falta de dignidade), integridade, honestidade, coragem, empatia social. Estas características independem de diplomas e títulos. São características pessoais.
Muito importante também, são as habilidades que o gestor público precisa dominar: liderança (não confundir com autoritarismo), comunicação, capacidade de negociação, planejamento, visão empreendedora e estratégica, gestão do tempo, gestão de pessoas e inteligência emocional. Além disso, é fundamental motivar as pessoas e promover meios para que a automotivação individual seja sempre realidade. Tentando despersuadir de todas as formas pessoas cuja motivação sejam seus próprios benefícios para que se adequem as regras estabelecidas, partindo do exemplo profissional do gestor.
E chegamos ao ponto final que é escolher o método que será utilizado. Podemos fazer as mesmas coisas de maneiras diferentes, mas sempre haverá uma forma melhor do que outras, e esta, será aquela cujo objetivo é atingido mais rapidamente e com sustentabilidade. E é justamente esta a que se deve adotar.
Resumindo, se alguém quer ser um bom gestor, antes precisa ser um grande idealista, fixar os objetivos e se comprometer com eles. A gestão vem em seguida, exatamente aí que as prioridades precisam ser estabelecidas: o que fazer primeiro lugar e o que fazer em seguida.
Na obtenção dos resultados a disciplina do gestor será fundamental dentro do processo.
Traçado o perfil, passaremos aos 10 erros do gestor público:
Pensando nos pilares que balizam a Lei de Responsabilidade Fiscal, percebemos que o gestor deve se adequar a estes pilares também que são: planejamento, transparência, controle e RESPONSABILIDADE. E fechando o ideal, teremos a ética que o fará totalmente respaldado pela sociedade.
Vamos ao jogo dos 10 erros imperdoáveis do gestor público:
1º Erro - O gestor público não programa as suas ações de forma planejada, mas sim as concebe no dia-a-dia, conforme a urgência de cada situação.
2º Erro - O gestor público não dá importância ao orçamento público, concebendo-o como entrave burocrático à sua administração.
3º Erro - O gestor público não gosta de descentralizar decisões, pois entende que isto significa perda de poder.
4º Erro - O gestor público não investe em capacitação e nem tampouco busca as melhores referências profissionais. O seu foco é político e não técnico.
5º Erro - O gestor público tem receio de ser transparente, pois teme ser questionado sobre as suas ações.
6º Erro - O gestor público não tem o hábito de socializar informações e de utilizá-las em sua estratégia de ação.
7º Erro - O gestor público fica tentando inventar a roda, quando poderia aperfeiçoar e adequar para a sua realidade situações já existentes.
8º Erro - O gestor público ainda não acredita que será punido se cometer erros ou prejuízos à sociedade.
9º Erro - O gestor público administra a coisa pública como se fosse uma administração doméstica e baseada em contabilidade de botequim.
10º Erro - O gestor público não se preocupa em ser responsável do ponto de vista legal, mas sim em ser eficiente do ponto de vista político.
Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Por fim, a pergunta que não quer calar e para responder, transcrevo na íntegra o artigo do Jornal do Brasil Econômico de 30/03/2011 Autor: Gilberto Porto Barbosa .
A qualidade dos gastos públicos é um meio ou um fim?
A falta de recursos para promover novos investimentos ou, em alguns casos mais críticos, até para honrar os compromissos já existentes, é um desafio encontrado por diversos gestores públicos.Nesse sentido, a busca pela racionalidade nos gastos tem sido uma preocupação cada vez mais frequente como forma de disponibilizar os recursos necessários para a execução do plano de governo.
A solução mais utilizada para esse problema de orçamento é o ajuste fiscal. Nesse modelo, o governo avalia a possibilidade de aumentar suas receitas com o aumento da carga tributária e/ou reduzir suas despesas correntes com a redução dos gastos.
Como a primeira alternativa transfere para a população o custo da ineficiência da máquina pública e, ao mesmo tempo, é uma medida que cada vez encontra maior resistência, priorizaremos as ações de redução de despesas correntes.
Para melhorar a qualidade do gasto público, o gestor tem duas principais alternativas: reduzir o consumo e/ou reduzir custos de compra. Geralmente essas medidas são adotadas em conjunto, pois não adianta apenas melhorar o consumo, como por exemplo reduzir o número de passagens e diárias, sem necessariamente reduzir também o seu custo de compra, com uma melhor negociação junto a seus fornecedores.
Para a redução do consumo deve-se avaliar o histórico, identificar as melhores práticas entre os departamentos, avaliar onde estão as ineficiências e, a partir dessas referências, propor ações de otimização.
Já a redução dos preços dos insumos é realizada por meio de uma melhoria do processo de planejamento de compras onde o gestor passa a centralizar seus pedidos, aprimorar sua logística e consequentemente reduzir seu custo total de compra junto a seus fornecedores.
Como resultado é comum encontrarmos reduções de gastos de 10 à 20% com o uso dessas técnicas. Contudo, é importante destacar que o ajuste fiscal não deve ser o principal objetivo, mas um meio para disponibilizar recursos para a execução dos programas de governo.
Por isso, tão importante quanto o ajuste deve ser a preocupação com a melhoria da qualidade dos serviços e a efetividade das políticas públicas.
Assim, o principal desafio do gestor público está em conciliar uma agenda de redução dos gastos com as iniciativas de melhoria de resultados em áreas prioritárias como a saúde, educação e a segurança pública.
A falta de recursos não pode ser um motivo para o não atendimento das necessidades regionais e sim uma oportunidade de inovar e redesenhar as ações com objetivo de melhorar a efetividade das políticas públicas.
Dessa forma, a agenda de governo deve identificar claramente quais resultados deverão ser entregues para a sociedade e quais os recursos necessários para sua execução.
Com essa priorização será possível fazer uma melhor alocação dos recursos disponíveis e com isso atender as necessidades da população, mesmo com restrições orçamentárias. Deixar de entregar resultados não é uma opção ainda que em um cenário de contingência de recursos.
Assim, termino, convocando meus comentaristas a reverem seus conceitos, de gestão pública, adequando tais conceitos a nossa dura realidade municipal, vestindo as carapuças apropriadas, identificando suas falhas para que possamos vivenciar o direito a nossa cidadania, com qualidade, respeito e principalmente unificados em nosso objetivo comum, deixando de lado egos inflamados e inapropriados.
Fonte de consulta:
EDINALDO MARQUES
Engenheiro Civil, Professor da UFAL, Mestre em Administração, Consultor e Palestrante
Sérgio Roberto Bacury de Lira
DIPIRONA SÓDICA
ResponderExcluirO educador Mário Sérgio Cortela em sua famosa palestra “Não nascemos prontos”, citou François Rabelais, grande nome da Renascença Francesa, autor de Gargantua e Pantagruel, obras clássicas do século XVI. Rabelais diz o seguinte: “Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam”.
Falando de política pública, sabemos que cada gestão traz uma particularidade, priorizam áreas de atuação distintas. È claro que sem deixar o que é de fluxo comum na manutenção de secretarias que cuidam do social, ainda que com o básico, com o mínimo.
O que eu sinto, ou melhor, penso a respeito dessa condição superficial com que a população é tratada é a falta de perspectiva que se cria por causa da ausência de um planejamento social dos que se dizem políticos. Vereadores superficiais, promovem indicações vazias e se limitam a pavimentar a rua do amigo, a servidão do sogro, a escadaria do cunhado. O pior é que são em maioria pessoas que nem munícipes são; ou que estão no município há poucos anos, enquanto mangaratibenses de berço e de famílias tradicionais permanecem com a lama preta à porta e com a vala negra aos fundos. É isso aí, meus queridos!
Quando falo de diretriz, penso na juventude que estamos construindo... Sem perspectiva.... Exposta à degradação dos valores familiares.... Jovens e crianças vivendo o imediatismo, porque não tem uma proposta de um futuro saudável. Daí a responsabilidade de se fazer uma política também saudável. Mobilizemo-nos por um futuro de qualidade. Tratemos o vício do cabide de empregos com a formação técnica, com parceria substanciais e ambiciosas com as empresas de metalurgia, das hotelarias, empreiteiras, construção civil, a maricultura, a produção agrícola, a pesca, incentivos à multicooperativas e as mais diversas áreas de formação técnica. Sabe por que não se fala tanto em geração de empregos? Porque são encaminhadas a cada governo que surge, utilizando dos mesmos argumentos de práticas eleitoreiras, criação de cargos e cargos, mais cargos e novos cargos. Diretorias que não deviam existir, coordenadorias sem razão de ser, subsecretarias, administradores, auxiliares e auxiliares disto e auxiliares daquilo; recreadores que fazem manutenção de prédios; auxiliares de serviços gerais que atuam como fiscais e mais e mais... E mais. Chega disso! Basta! Deixemos o cinismo de lado... Vamos atuar! Vereadores, por favor, resgatem a credibilidade que a política deveria representar. Atuem, promovam, valorizem os votos que os elegeram com a mesma gana com que são disputados durante a eleição. Parem de oferecer vantagens, proporcionem programas sociais sérios, dignos. Respeitem a cidadania e sejam éticos. Não façam discursos evasivos para ludibriar pessoas ingênuas. Criem campos de ação permanente para o crescimento socioeconômico da população, não caiam na mediocridade dos que os antecederam. Então vou encerrar, repetindo as palavras de Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não queriam quando puderam.”
Um abraço!
Transferi seu comentário para esta postagem, por ser mais apropriada. Na outra, voltaram a baixar o nível com comentários superficiais e tolos.
ResponderExcluirE novamente, adorei seu comentário!
Leila,
ResponderExcluiragora voltou a ser o blog que ninguém tem coragem de comentar, mas que leem todos os dias. De fato não dá nem para comentar com postagens tão completas como esta.
Parabéns!
Como se Explica:
ResponderExcluirOs candidatos que apoiam e ajudaram a eleger nosso Prefeito não cuidam de São João de Mereti como podem cuidar de Mangaratiba.
Falcatruas a vista.
MERENDA NA JUSTIÇA
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, atendeu ao pedido de diligências do Ministério Público no inquérito que apura supostas irregularidades na compra de merenda pela Prefeitura de São João de Meriti. A investigação é para saber se houve fraude na licitação e no fornecimento de produtos.
Entre outras pessoas, serão ouvidos o prefeito Sandro Matos (PR), integrantes da comissão de licitação, e o deputado federal Marcelo Viviane Gonçalves (PDT), conhecido como Marcelo Matos, ex-secretário municipal de Governo.
Documentos solicitados
O ministro também determinou a entrega de todos os documentos relativos à licitação, o Pregão Presencial 26/2010, o Pregão Presencial 26/2010, vencido pela Home Bread Indústria e Comércio. Proprietários e funcionários da empresa também serão ouvidos pela Polícia Federal.
Fonte: Transcrito do Jornal O DIA de 13/07/2011 - Pág. 08
Amigo,
ResponderExcluirNo começo de Junho, fiz uma postagem completa sobre os problemas da Home Bread, a falta de compromisso do nosso conselho de merenda escolar e ainda enviei estes relatórios para pessoas interessadas na boa administração de Mangaratiba.
Nem população, nem gestão e nem os comentaristas se posicionaram!
A doença social vai mais além do que o governo, pois já é a forma cultural de nossa gente. Com isto, temos este descompromisso que vivemos por aqui.
Chega a cansar!
"Que entendamos que todas as vezes que nos machucam, que ferem nossos sentimentos, que nos empurram para a vida, que não correspondem as expectativas, nos vemos sempre diante de um precipício onde teremos que ter coragem para nos jogar, mas que tenhamos sempre a visão de que sempre temos a opção de subir mais um degrau..."
ResponderExcluirQue a tua lealdade para com o Município de Mangaratiba e com o povo que ali habita, seja um norte para todos aqueles que acreditam em um mundo mais digno!
Vc como sempre, perfeita em seus posts!
Boa noite, Leila! Parabéns pela postagem. É de enriquecedora. Estava ancioso para postar alguma coisa a respeito, mas como não tive tempo de elaborar algo à altura, apelei para o mestre "Gonzaguinha".
ResponderExcluirEspero que goste.
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
Amo Gonzaguinha!
ResponderExcluirE tem coisas que só mesmo podem ser levadas adiante, se forem embaladas por músicas marcantes em nossas vidas.
Esta tem tudo a ver com nossa realidade.
DIPIRONA SÓDICA
ResponderExcluirAh! O anônimo do "É!" sou eu. Não percebi que não tinha me identificado. Que bom que gostou.
Então...
"O homem se humilha
se castram seus sonhos
O sonho é sua vida
e vida é trabalho
e sem o seu trabalho
o homem não tem honra
(...)"
DIPIRONA SÓDICA
ResponderExcluirTudo que inflamamos por discursos, análises, estudos técnicos, realmente não seriam indispensáveis se houvesse por parte dos nossos representantes e gestores a "empatia popular". Esta condição, se efetiva, traria ao homem, mesmo que o seu perfil administrativo não fosse o ideal, mas o conduziria a praticar o bem. o bem-estar social, o "bem-educar", o "bem-fazer" o bem... Acho que isso já anunciaria uma tendência gradativa de se fazer política.
Precisamos acreditar em ainda podemos fazer algo de bom. Estamos aqui... podeos ajudar. De que forma? Na formação do pensamento crítico participativo, entendendo a política como um veículo para a construção do social.
Para isso, vou dar passagem para quem pôde falar melhor sobre esse assunto:
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
A se nós tivéssemos perdoado e procurado ajudar em vez de entrar no trem sem ver a placa.
ResponderExcluirSão João que nos ajude pois a merenda continua uma porcaria.Me lembro que a Professora Vânia era do conselho ( de educação ou de merenda)Ela andou visitando escolas por ai. Também a Cleonice, mulher do Pastor Miro, essa era do conselho. O que será que elas estão pensando sobre a verba destinada à merenda escolar? Gostaria de saber.
Anônimo,
ResponderExcluirNeste ponto concordo contigo. Os conselhos são mesmo um vício de gestões.
São todos manipulados e compostos por pessoas até capacitadas, mas que só usam estas capacitações para burlarem as regras estabelecidas.
A empresa Home Bread, já está fora ou ficará fora do fornecimento, mas foi necessário que botássemos a boca no mundo, pois conselhos e a secretaria/prefeitura nada fizeram para impedir esta entrada triunfal em nosso município.
Agora, vejo um lado positivo, pois no governo passado, podíamos apontar quaisquer erros e nada se modificava.